A população brasileira é uma das maiores do mundo, com mais de 200 milhões de habitantes. Mas esses milhões de pessoas não estão distribuídos de forma igual pelo território. Vamos entender como a população do Brasil está distribuída e como ela tem crescido ao longo do tempo.
1. Crescimento da População Brasileira
O crescimento populacional é o aumento do número de habitantes em uma determinada região. No Brasil, esse crescimento já foi muito acelerado, principalmente durante o século XX. Entre 1940 e 1980, o país teve um “boom populacional”, ou seja, cresceu muito rápido devido à alta taxa de natalidade e aos avanços na medicina, que reduziram a mortalidade.
A partir da década de 1990, o ritmo de crescimento começou a diminuir. Hoje, as famílias têm menos filhos, e o crescimento da população está mais lento. Isso acontece por vários motivos, como o aumento da escolaridade, o acesso a métodos contraceptivos e a entrada das mulheres no mercado de trabalho.
2. Distribuição da População
O Brasil é um país de dimensões continentais, mas a população não está distribuída de forma uniforme. Existem áreas muito povoadas e outras quase vazias.
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Regiões mais povoadas:
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Sudeste: concentra a maior parte da população, com destaque para estados como São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Isso se deve ao desenvolvimento industrial, urbano e econômico.
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Nordeste: tem grande população, especialmente no litoral, em cidades como Salvador, Recife e Fortaleza.
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Regiões menos povoadas:
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Centro-Oeste: embora tenha crescido nas últimas décadas (principalmente por causa da agricultura e da capital, Brasília), ainda é pouco povoado em relação ao seu tamanho.
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Norte: apesar de ser a maior região em área, é a menos povoada. Isso ocorre porque grande parte da região é coberta pela Floresta Amazônica, o que dificulta a ocupação.
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3. Densidade Demográfica
A densidade demográfica é o número de habitantes por quilômetro quadrado (hab/km²). Ela ajuda a entender melhor como as pessoas estão espalhadas pelo território.
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O Brasil tem uma densidade demográfica média baixa (cerca de 25 hab/km²), mas isso esconde desigualdades. Por exemplo, o estado de São Paulo tem alta densidade, enquanto o Amazonas tem baixa densidade.
4. Urbanização e Migrações Internas
Hoje, cerca de 85% da população brasileira vive em áreas urbanas. Isso é resultado de um processo de urbanização acelerado no século XX, quando muitas pessoas migraram do campo para as cidades em busca de emprego e melhores condições de vida.
Além disso, o Brasil também registra migrações internas, como:
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Do Nordeste para o Sudeste, em busca de trabalho e melhores oportunidades.
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Do Sul e Sudeste para o Centro-Oeste, por causa do agronegócio e da expansão das fronteiras agrícolas.
Conclusão
O Brasil tem uma população numerosa, mas com distribuição desigual e crescimento em ritmo mais lento nos últimos anos. Entender como essa população se organiza no espaço é essencial para pensar em políticas públicas de moradia, transporte, educação e saúde.