Entrega: 05/06/2020
O Brasil Colônia, na História do Brasil, é a época que
compreende o período de 1530 a 1822.
Este período começou quando o governo português enviou ao Brasil a
primeira expedição colonizadora chefiada por Martim Afonso de Souza.
Em 1532, ele fundou o primeiro núcleo de povoamento, a Vila de São
Vicente, no litoral do atual estado de São Paulo.
Período Pré-Colonial
Logo após a chegada dos portugueses à sua nova colônia, a primeira
atividade econômica girava em torno da exploração do pau-brasil, existente em
grande quantidade na costa brasileira, principalmente no nordeste do País. Esse
período ficou conhecido como Ciclo do Pau-Brasil.
A exploração do pau-brasil foi meramente extrativista e não deu origem a
uma ocupação efetiva.
O trabalho de derrubar árvores e preparar a madeira para embarque era
feito pelos indígenas e uns poucos europeus que permaneciam em feitorias na
costa.
Explorado de forma predatória, as árvores próximas da costa
desapareceram já na década de 1520.
Várias expedições
foram enviadas por Portugal, visando reconhecer toda costa brasileira e
combater os piratas e comerciantes franceses.
As mais importantes
foram as comandadas por Cristóvão Jacques (1516 e 1526), que combateu os
franceses.
Também Martim
Afonso de Sousa (1532), combateu a pirataria francesa. Da mesma forma, ele
instalou em São Vicente, a primeira povoação dotada de um engenho para produção
de açúcar.
Para colonizar o
Brasil e garantir a posse da terra, em 1534, a Coroa dividiu o território em
15 capitanias hereditárias. Estas eram imensos lotes de
terra que se estendiam do litoral até o limite estabelecido pelo Tratado de Tordesilhas.
Esses lotes foram doados a capitães (donatários), pertencentes à pequena
nobreza lusitana que, por sua conta promoviam a defesa local e a colonização.
A empresa açucareira foi escolhida, porque apresentava possibilidade de
vir a ser um empreendimento altamente lucrativo, abastecendo o grande mercado
de açúcar da Europa.
Foi no nordeste do país que a atividade açucareira atingiu seu maior
grau de desenvolvimento, principalmente nas capitanias de Pernambuco e da
Bahia.
Nos séculos XVI e XVII, o Nordeste tornou-se o centro dinâmico da vida
social, política e econômica do Brasil.
Veja
também: Ciclo da Cana-de-Açúcar
O Governo Geral
O sistema de Governo Geral foi criado em 1548, pela Coroa,
com o objetivo de organizar a administração colonial.
O primeiro governador foi Tomé de Souza (1549 a 1553), que recebeu do
governo português, um conjunto de leis. Estas determinavam as funções administrativas,
judicial, militar e tributária do Governo Geral.
O segundo governador geral foi Duarte da Costa (1553 a 1558), e o terceiro
foi Mem de Sá (1558 a 1572).
Em 1572, depois da morte de Mem de Sá e de seu sucessor Dom Luís de
Vasconcelos, o governo português dividiu o Brasil em dois governos cuja
unificação só voltou em 1578:
- Governo do Norte, com sede
em Salvador
- Governo do Sul, com sede no
Rio de Janeiro
Em 1580, Portugal e todas as suas colônias, inclusive o Brasil, ficaram
sob o domínio da Espanha, situação que perdurou até 1640. Este período é
conhecido como Unificação Ibérica.
Em 1621, ainda sob o domínio espanhol, o Brasil foi novamente dividido
em dois estados: o Estado do Maranhão e o Estado do Brasil. Essa divisão durou
até 1774, quando o Marquês do Pombal decretou a
unificação.
A
Formação Social do Brasil Colônia
Fundamentalmente
três grandes grupos étnicos, o índio, negro africano e o branco europeu,
principalmente o português, entraram na formação da sociedade colonial
brasileira.
Os portugueses que
vieram para o Brasil pertenciam a várias classes sociais em Portugal. A maioria
era formada por elementos da pequena nobreza e do povo.
Também é preciso
ter em conta que as tribos indígenas tinham línguas e culturas distintas.
Algumas eram inimigas entre si e isto era usado pelos europeus quando desejavam
guerrear contra os portugueses.
Da mesma forma, os
negros trazidos como escravos da África possuíam crenças, idiomas e valores que
foram sendo absorvidos pelos portugueses e indígenas.
No Brasil Colônia,
o engenho era o centro dinâmico de toda a vida social. Isso possibilitava o
“senhor da casa grande” concentrar em torno de si, grande quantidade de
indivíduos e ter a autoridade máxima, o prestígio e o poder local.
Em torno do engenho
viviam os mulatos, geralmente filhos dos senhores com escravas, o padre, os
negros escravos, o feitor, o mestre do açúcar, os trabalhadores livres, etc.
Ameaças
ao Domínio Português
Nos primeiros anos
logo depois da descoberta, a presença de piratas e comerciantes franceses no
litoral brasileiro foi constante.
A invasão francesa
se deu em 1555, quando conquistaram o Rio de Janeiro, fundando ali a "França Antártica", sendo expulsos em 1567.
Em 1612, os
franceses invadiram o Maranhão, ali fundaram a "França Equinocial" e a povoação de São
Luís, onde permaneceram até 1615, quando foram novamente expulsos.
Os ataques ingleses
no Brasil se limitaram a assaltos de piratas e corsários que saquearam alguns portos.
Invadiram as cidades de Santos e Recife e o litoral do Espírito Santo.
As duas invasões holandesas no Brasil se deram
durante o período em que Portugal e o Brasil estavam sob o domínio espanhol. A
Bahia, sede do Governo Geral do estado do Brasil, foi invadida, mas a presença
holandesa durou pouco tempo (1624-1625).
Em 1630, a
capitania de Pernambuco, o maior centro açucareiro da colônia, foi invadida por
tropas holandesas.
A conquista foi
consolidada em 1637, com a chegada do governante holandês o conde Maurício de Nassau. Ele conseguiu firmar o
domínio holandês em Pernambuco e estendê-lo por quase todo o nordeste do Brasil.
A cidade do Recife,
o centro administrativo, foi urbanizada, saneada, pavimentada, foram
construídos pontes, palácios e jardins. O governo de Maurício de Nassau chegou
ao fim em 1644, mas os holandeses só foram expulsos em 1654.
O Século do Ouro e dos Diamantes
A procura de metais
preciosos sempre constituiu o sonho dos colonizadores. As descobertas começaram
na década de 1690, na região de Minas Gerais.
A partir daí se
espalhou em várias partes do território nacional. No século XVIII a mineração
era a grande fonte de riqueza da metrópole.
O Ciclo do Ouro e do Diamante foram responsáveis por profundas mudanças na
vida do Brasil colônia, com o crescimento urbano e do comércio.
A Crise do Sistema Colonial
Em 1640, Portugal contava apenas com as rendas do Brasil. Por isso
passou a exercer um controle mais rígido sobre a arrecadação de impostos e as
atividades econômicas, chegando a proibir o comércio com estrangeiros.
O descontentamento com a política econômica da metrópole fez surgir
algumas revoltas, entre elas:
- Revolta de Beckman (1684), no Maranhão
- Guerra dos Emboabas (1708-1709), em Minas
Gerais
- Guerra dos Mascates (1710), em Pernambuco
Em fins do século XVIII, teve início os movimentos que tinham como
objetivo libertar a colônia do domínio português, entre elas:
- Inconfidência Mineira (1789)
- Conjuração Baiana (1798)
No início do século XIX, as condições para a emancipação brasileira
estavam maduras. Contribuíram também a conjuntura criada pelas Guerras
Napoleônicas e pela Revolução Industrial Inglesa.
Com a invasão de Portugal, a sede do reino transferiu-se para o Brasil.
Em 1822, deu-se o passo decisivo para consolidar a Independência do Brasil.
Nome completo:___________________________________________
Ano: 7º
Turma:_______________Data de entrega: 05/06/2020
1 - Em 1534, a Coroa portuguesa dividiu o território em 15
partes que ficaram conhecidos como:
a) governos gerais
b) Tratado de Tordesilhas
c) capitanias hereditárias
d) Tratado de donatários
2 - No período do Brasil colonial, outros países que invadiram
as terras foram:
a) Espanha e Inglaterra
b) Holanda e Espanha
c) França e Espanha
d) França e Holanda
3 -O período colonial no Brasil teve início em:
a) 1530
b) 1500
c) 1600
d) 1589
4 - A primeira capital do Brasil foi:
a) São Paulo
b) Rio de Janeiro
c) Salvador
d) Brasília
Aluno:Wanderson Raimundo Rocha de Oliveira
ResponderExcluirTurma:7°Ano "B"
1°Alternativa C
2°Alternativa D
3°Alternativa B
4°Alternativa C